segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Fundador dos Arautos é nomeado cônego da Basílica de Santa Maria Maior



Roma, 15/09/2008 – Ontem de manhã, domingo, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, fundador e presidente-geral dos Arautos do Evangelho, associação internacional de fiéis de direito pontifício, foi admitido no Cabido Liberiano da Basílica Papal de Santa Maria Maior.

Mons. João Clá Dias, EP, foi criado cônego honorário da referida Basílica Papal, por Bula do Papa Bento XVI, tendo sido admitido perante o cabido, presidido pelo arciprestre, o Emmo. Cardeal Francis Bernard Law, numa solene cerimônia realizada às 9h00 na Capela Sforza. Em seguida, procedeu-se à Celebração Eucarística no altar papal, presidida pelo Emmo. Cardeal Law e concelebrada por Mons. João Clá, pelos membros do Cabido Liberiano e numerosos sacerdotes. Os fiéis lotaram completamente a grandiosa Basílica para assistir à celebração da Eucaristia.A origem do Cabido Liberiano remonta ao século XII, contando atualmente com 31 Cônegos, 7 dos quais são honorários. Por tratar-se de uma basílica papal, os membros do Cabido são criados pelo Sumo Pontífice, sendo-lhes conferida a dignidade de Protonotários Apostólicos supranumerários.

Santa Maria MaiorSanta Maria Maior é uma das quatro basílicas papais de Roma, junto com a de São Pedro, São João de Latrão e São Paulo Extramuros. A construção iniciou-se no ano de 360, por iniciativa do Papa Libério, mas quem lhe deu um impulso decisivo foi o Papa Sixto III, no século V, pouco depois de ter sido definido o dogma da Maternidade Divina da Santíssima Virgem, no Concílio de Éfeso.

Nesta histórica e belíssima basílica encontram-se expostas à veneração dos fiéis algumas das mais veneráveis relíquias da Cristandade: as tábuas da Manjedoura do Presépio, em que repousou Jesus Menino na noite de Natal.

Uma das interessantes características de Sta. Maria Maior é a de ter o campanário mais alto de Roma, com cerca de 75 m de altura.Redação Arautos

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Superior Geral dos Arautos do Evangelho

Padre João Scognamiglio Clá Dias

Natural de São Paulo ingressou nas Congregações Marianas e também na Ordem Terceira do Carmo, sendo um ativo líder universitário católico nos anos que precederam a revolução da Sorbonne, de maio de 1968. Cursou Direito na prestigiosa Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo (sua cidade natal) prestou serviço militar na Companhia de Guardas, onde recebeu uma das maiores condecorações brasileiras por sua disciplina e aproveitamento: a “Medalha Marechal Hermes – Aplicação e Estudo”. Para os estudos teológicos aprimorou-se com os grandes catedráticos de Salamanca (Espanha), como o Pe. Arturo Alonso Lobo O.P., o Pe. Marcelino Cabreros de Anta C.M.F., o Pe. Victorino Rodríguez y Rodríguez O.P., o Pe. Esteban Gómez O.P., o Pe. Antonio Royo Marín O.P., o Pe. Teófilo Urdánoz O.P. e o Pe. Armando Bandera O.P. Divulgou anos depois as biografias de vários deles, com edições na Espanha e nos Estados Unidos: “Antonio Royo Marín, mestre de espiritualidade, brilhante pregador e famoso escritor”, “Pe. Cabreros de Anta CMF, firme pilar do Direito Canônico em nosso século”, etc…
Em 1970 iniciou uma experiência de vida comunitária a fim de melhor se dedicar ao apostolado, em um antigo imóvel beneditino, em São Paulo. O movimento de evangelização se desenvolveu a ponto de ser reconhecido pela Santa Sé em 2001, como uma Associação Internacional de Direito Pontifício, os Arautos do Evangelho, que hoje estende suas atividades a 57 países.
Em todos os ambientes nos quais atuou, o Pe. João Clá destacou-se por seu testemunho de fé, sempre vivida e transmitida com alegria. Dotado de admirável oratória, proferiu palestras em vários auditórios da Europa e das Américas, demonstrando habilidade em infundir nos corações o entusiasmo para as verdades da Fé, o ânimo para a prática das virtudes e a certeza da vitória da Santa Igreja Católica na guerra contra o materialismo, o hedonismo e o relativismo dos nossos dias.

Seu ardente desejo de evangelizar moveu-o a escrever obras que tiveram grande divulgação, com tiragens de centenas de milhares de cópias (chegando algumas a superar um milhão de exemplares), publicadas em português, espanhol, inglês, italiano, francês, polonês e albanês: “Fátima, aurora do terceiro milênio”, “O Rosário, a oração da paz”, “Sagrado Coração de Jesus, tesouro de bondade e de amor”, “Medalha Milagrosa, história e celestiais promessas”, “Via Sacra”, “Jacinta e Francisco, prediletos de Maria”, “Os Mistérios Luminosos do Rosário”, “Orações para o dia-a-dia” e outras. Três livros devem ser mencionados em especial pelos trabalhos prévios de pesquisa: “Mãe do Bom Conselho”, “Dona Lucília” e “Comentários ao Pequeno Ofício da Imaculada Conceição”.
É membro, dentre outras, da Sociedade Internacional Tomás de Aquino e da Academia Marial de Aparecida. Foi condecorado em diversos países por sua atividade cultural e científica, recebendo, por exemplo, a Medalha de Ciências do México. Desde 2002 tem publicado regularmente os comentários ao Evangelho, na revista Arautos do Evangelho, com edições em português, espanhol e italiano.

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